O filme basicamente tem a busca pela vida eterna, mas de uma maneira muito lúdica, bela e muito emocionante, já que coloca um médico em busca da cura de um tumor em sua amada. Faz pensar... faz você ter saudade dos que te cercam, ter saudade dos que partiram....
Essa busca pela eternidade é tão complexa e tão forte que me sugerem algo de muito pensar, de muito olhar, muito olhar interno. Uma busca pelo não apego, pela entrega, pela generosidade, que pode e deve ser exercitada aqui, neste plano, neste mundo neste momento. Há tempos enxergo assim, e hoje quase nove meses que meu pai partiu eu tenho a total certeza de entender que o medo do finito é uma questão de apego de medo do novo e por isso eu entendo que devemos sempre nos libertar, sempre nos entregar de corpo e alma as mudanças como um todo, sem desconfianças ou culpas, sem arrependimentos ou desilusões.
Acho que um bom resumo para isso tudo é: vivam!
Beijos e abraços, nesta noite de pequeno frio e chuva em niterói.
Wladi
obs: a trilha do filme é genial, linda!
Um comentário:
Meu querido Duarte. Esse é,afinal, o tema de todos nós, desde sempre, não é verdade?
De alguma maneira nos intrigamos com nossa sorte futura, a sorte dos nossos, dos que amamos e até daqueles a quem endereçamos sentimentos menos nobres (pobres de nós!).
Dia desse tentei localizar onde estaria o início dessa minha existência. Pensei,pensei. Lembrei coisas pretéritas, lá de trás. Mas ficou uma curiosa sensação de que não havia um início, uma coisa assim tão definida. Busquei então olhar para frente. Olhar com a minha alma, com essa matéria prima que me anima a vida. A sensação que experimentei não me revelava um fim, um encerramento. Me parece que sempre fui e sempre serei. Uma coisa esquisita, se pensarmos no corpo, mas muito interessante se olharmos isso da perspectiva da alma.
Um beijo
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