segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Será DAROS a Nova França Brasil?

Será Daros a Nova França Brasil?

A Casa França Brasil, espaço de grande utilidade, mas de pouca serventia para a cultura, pois tem apresentado mostras e exposições etéreas (demais para mim) hoje tem uma grande concorrente em espaço livre e mostras de pouca profundidade, a Casa Daros.

Estive ontem - domingo - 29 de setembro - e lá encontrei uma pequena exposição do artista colombiano  Antonio Caros, que é interessante mas pouco para a dimensão do espaço, além de uma instalação, que não pode ser considerada exposição, como me disse o simpático produtor na entrada do espaço - Eclipse de Oscar Muñoz, que apresenta uma obra interessante, mas que tb não preenche o vazio cultural do espaço.

E minha questão, em torno deste vazio é: porque um espaço tão amplo e cheio de possibilidades, não abriga mais ações do que está abrigando? Não traz um novo modelo de museu, com interatividade e atividades (mais do que já tem) onde as pessoas efetivamente participem e voltem? O que vi foi um charmoso espaço, com muitas possibilidades, um pequeno e bom café, uma simpática loja e um grande restaurante. Isso me lembra e muito a França Brasil, que segue ritos de elitismo cultural, suplantados apenas por eventos populares que habitam ou habitam a França Brasil.

Li outro dia no O Globo um artigo interessante sobre museus e sua forma de se apresentar ao público, que deveriam ser mais "modernas" em trazer o espectador, ser menos elitizadas, (por mais que tenhamos um CCBB em plena ebulição de expos e visitantes), o Rio com seus museus tem feito pouco tendo a capacidade de produção artística do Rio e Brasil! Devemos ter mais ações, devemos ter mais diretores nos recebendo (tb sou produtor de cultura) para discutir a utilização dos espaços, isso é claro que se esses espaços estiverem interessados em coletividade. O que é uma grande discussão de início....

Mas vale visitar sim, vale pensar sobre e se der vamos discutir sobre isso :) Comigo e com os gestores locais.

Ah e eu imagino que Daros esteja programando novas expos e espero que sejam expos que mexam com a cidade e não transformem aquele lindo casarão em um espaço etéreo e bom para cafés...e almoços. http://www.casadaros.net/index_rio.php?s=events&i=1142

Abs

Wladimir Duarte
@wladuarte

domingo, 8 de setembro de 2013

Máscaras? Brasil Mostra a tua Cara!



Sobre a foto do Caetano no O GLOBO, <http://migre.me/g0iTU> convidando as pessoas a usarem máscaras, como se fosse carnaval, criando uma espécie de movimento lúdico sobre o tema, a meu ver é muito grave se não duvidosa, tendo em vista que Caetano Veloso, é figura centrada, politizada e que lutou por direito livres, sem se esconder da ditadura no idos anos 60...


Minha opinião é: Não usem mascaras não!! não se escondam, e nem que ele tenha caráter de brincadeira, pois nessa questão em especial, Caetano está contra a decisão da Justiça, de que os mascarados, que não estão proibidos devem se identificar, o que em resumo é tirar a máscara, mas eu pergunto: Pq não reivindicar de cara limpa? Pq se esconder como o Governador e tantos políticos?

Levamos anos para construir uma democracia sólida, agora estamos em meses brigando por uma política mais justa de anos e muitos anos de uma democracia para todos e não deveríamos nos esconder, atrás de tocas, máscaras e símbolos estrangeiros, como a máscara de Vendetta Vendetta - http://migre.me/g0iHY - é isso que deve nos representar (palavra tão postada essa hein?).

Eu li a mensagem do Caetano - está no Blog, não quero tb dizer que ele incita, mas ele é uma figura de suma importância na história da política Brasileira, queira ou não, marcou os idos de 60 com músicas inteligente, prisão e um exílio, mas eu acho que ele deveria fazer o que o Cazuza cantava - Brasil Mostra a Tua Cara! Esconder a cara a meu ver é dar munição para que mais pessoas suma, desapareçam nas garras de um Estado duvidoso....
Esse post é fruto de algo pessoal, pois vejo nas brigas com a polícia, além do abuso da P.M.E.R.J, uma certa vontade de transgredir sem planejar, destruir por destruir, ser do contra por ser mais óbvio. O poder público tem de ser pressionado, via canais oficiais, via rede social, via imprensa, via bom papo. Sem destruição, sem violência!

Esse post é fruto de algo pessoal, pois vejo nas brigas com a polícia, além do abuso da P.M.E.R.J, uma certa vontade de transgredir sem planejar, destruir por destruir, ser do contra por ser mais óbvio. O poder público tem de ser pressionado, via canais oficiais, via rede social, via imprensa, via bom papo. Sem destruição, sem violência!